Cada vez mais ouvimos falar da importância da alimentação para alcançar a longevidade com saúde e bem-estar. O culto e cuidado do corpo passaram a ser uma prioridade, e, assim como o desporto, a alimentação saudável passou a ter um lugar cativo nas nossas vidas, cada vez mais aceleradas.
Corpo são é um aliado de uma mente sã e vice-versa.
A deficiência na ingestão de nutrientes está relacionada com consequências ao nível neurológico e emocional, devendo ser considerado o seu impacto na depressão. Hábitos alimentares saudáveis estão associados um melhor funcionamento intelectual e a um menor risco de sintomas de depressão e ansiedade.
No mundo ocidental, nas últimas décadas, devido ao estilo de vida mais acelerado, verificámos um maior consumo de alimentos processados e menor consumo de alimentos frescos, ricos em nutrientes ou “vindos directamente” da terra, ao contrário dos povos orientais, que sempre aliaram a alimentação mais natural a terapias também denominadas de naturais, como é o caso da fitoterapia.
No entanto, têm-se vindo a adoptar ténicas e hábitos e até mesmo o consumo de produtos de regiões orientais para atingir um estado de bem-estar, conjugando uma alimentação mais consciente com a prática de desporto e outros métodos como meditação, yoga, aromaterapia, massagens de relaxamento.
O interesse pela alimentação saudável veio substituir a procura de alimentos processados e industrializados que nos anos 90 sofreram um boom. A alimentação transformou-se numa solução como forma de prevenção de doenças a que estamos expostos com um estilo de vida moderno.
Uma boa e variada alimentação, além de ser um sustento para a sua saúde, fará com que se sinta com mais energia, mais equilíbrio e irá ajudar na prevenção de doenças cardiovasculares, doenças crónicas, oncológicas, diabetes, entre outras. Além de ajudar à prevenção deste tipo de doenças, ajuda, também, a combater outras. Deste modo, também ajuda o o sistema imunitário quando está debilitado e a recuperar melhor e mais rapidamente de danos, sem ficar debilitado.
Perante a situação pandémica que o mundo enfrenta, a alimentação tem mais importância que nunca. Constitui um grande aliado na atenuação de sintomas e mais rápida recuperação, em comparação com um organismo que tenha uma dieta pobre em nutrientes.
O consumo de alimentos pouco ou nada processados, biológicos, frescos fará com que a sua alimentação seja variada e prazerosa. Uma dieta saudável não tem de ser sinónimo de despesas, uma vez que se for planeada, poderá também contribuir para uma maior poupança.
Uma dieta pobre reflete-se na nossa pele, cabelo, humor, disposição, sono, energia e também na saúde neurológica. Pode causar problemas tópicos, tez e cabelos baços, piorar sintomas de alergias, causar fadida e consequentemente irritação e exaustão.
É comummento referido que o intestino é o segundo cérebro do nosso corpo
Por influência da nossa dieta, nos intestinos irão desencadear-se processos fisiológicos que irão interferir em todo o nosso organismo. Acredita-se que a saúde dos intestinos irá afectar o nosso estado geral, emocional, mental e físico.
Conhecer a origem dos produtos que consumimos
Algumas mudanças que podemos inserir na nossa dieta e no nosso estilo de vida incluem:
Redução do consumo de produtos de origem animal, redução da ingestão de açúcares, alimentos processados e gorduras saturadas, subsituição de conservas por produtos ao natural, redução do consumo de bebidas alcoólicas, substuiçutilização de ervas aromáticas, aumento do consumo de hortículas, assim como produtos provenientes de agricultura biológica e/ou sustentável, planeamento de refeições, compra a granel, etc.
A ingestão de água ao longo do dia é outro assunto com importante peso na questão da alimentação saudável. Este consumo não só promove a hidratação do corpo, como também favorece a digestão e saúde e bom funcionamento dos orgãos.
Além de água, consumir sumos naturais e infusões também poderá ser benéfico.
Outra questão importante é a forma como os alimentos são confeccionados. Respeitar os tempos e métodos de cozedura é um primeiro passo para potenciar os nutrientes que extraímos destes alimentos, o que, consequentemente irá melhorar a forma os digerimos.
No entanto, é importante ter em atenção que nem sempre o que é saudável para uma pessoa, pode ser para outra. Os organismos comportam-se de diferentes formas e é importante respeitar a especificidade de cada um, sobretudo no que toca a alergias e intolerâncias que são causadoras de mau estar e limitam muito o dia a dia das pessoas. Salienta-se, portanto, a importância de conhecer os alimentos que podem afectar o nosso corpo de forma mais ou menos benéfica.
Planear significa também poupar tempo e evitar comprar refeições por impulso. Organizar o frigorífico constitui, também, relevância para que a frescura e a qualidade dos alimentos se mantenha por mais tempo. Evitar o desperdício alimentar através da congelação de alguns legumes e verduras, que podem ser utilizados na confecção de sopas.
Muitas frutas também podem ser congeladas e utilizadas para batidos, bolos ou sobremesas saudáveis, como bananas, mangas (conferem textura cremosa em gelados vegan), frutos vermelhos, pitaias, entre outros. Além de poder fazer deliciosas combinações com estas frutas, estas são uma óptima alternativa se quer evitar ingredientes de origem animal em gelados, assim como conferirem mais saciedade e diminuirem a compulsão por doces. É necessário ter em atencão o tempo de congelação, e não conservar por vários meses, o que fará com que estes produtos fiquem queimados pelo gelo.
Diversificar a alimentação das crianças e educá-las acerca dos alimentos e texturas, criar pratos coloridos e variados, promover idas às compras para que possam ajudar na escolha, faz com que estas cresçam com uma dieta mais variada e se interessem, também, por esta temática. Uma alimentação rica é determinante para o crescimento e desenvolvimento das crianças.
A realização de receitas e listas de compras poderão ajudar na organização e na decisão de compra, levando a um consumo consciente e planeado, o que irá ajudar a evitar o desperdício assim como favorecer a poupança e ainda aprender mais sobre sobre os ingredientes que usamos na nossa dieta, a sua proveniência e como tirar melhor partido no consumo dos mesmos.